quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O Melhor Abraço

Sonhei que ela me abraçava.
Sinto que me abraçou de verdade.
Talvez, seja só sonho , talvez realidade,
talvez, é só a saudade.
Autora- Regina Abreu 
R
Imagem retirada da internet

domingo, 11 de novembro de 2018

Viagem

"Hoje, de algum lugar longe dessas terras
Há um doce olhar só pra você
Um olhar especial
De alguém especial, de distantes origens
Um olhar de um justo coração que pulsa só a vida
Que sorri porque ama plenamente
Sem julgamentos, preconceitos nem prisões

Hoje, como ontem, longe desses céus
Há um encantado olhar só pra você
Nesse olhar vai para você a magia da luz
A simplicidade do perdão
A força para comungar com a vida
A esperança de dias mais radiantes de paz

Hoje, de algum lugar dentro de você,
Alguém que já o amou muito e ainda o ama
Diz para você que valeu a pena ter estado nessas terras...
Sob estes céus...
Falando de união, paz, amor e perdão
Poder sentir a força que faz você sorrir
E continuar o caminho
Que um dia aquele doce olhar iniciou pra você
Tudo isso, só para você saber que
A VIDA CONTINUA...
E A MORTE É UMA VIAGEM!"

Irmã, hoje aos pés de Nosso Senhor, você tem todas as flores, as mais lindas que Deus criou.
Te amo.
Helena Augusta Guimarães Abreu  Andrade
☆17 de setembro 2018
Minha Guta...
Autor desconhecido
Imagens  familiares

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Ainda Há Tempo


Ainda há tempo de olhar pela janela e observar a paisagem; seja ela qual for.
De andar pela rua e sorrir para os estranhos, de caminhar lento e calmamente sentindo a brisa, o vento bater no rosto, atrapalhar os cabelos.
Ainda há tempo, de olhar para o céu; nem sempre azul e imaginar as formas que as nuvens tomam.
No temporal que se forma, observar a beleza dos relâmpagos que disparam como flashes e armazenar os mais belos na memória! Ouça os estrondos dos trovões sem tampar os ouvidos!
Ainda há tempo de andar descalço na terra, sentir os pedregulhos nos fincar os pés, de encharcar-se na chuva, pisar nas poças, ou só olhar pela vidraça e lembrar de quando criança, que imaginávamos soldadinhos formados pelos pingos da chuva quando batiam na enxurrada.
Ainda há tempo de dar atenção àquelas pequenas coisas do dia a dia: o vermelho intenso da maçã, o cheiro, o suco que se desprende com a mordida e faz a boca contrair com o sabor agridoce.
Ainda há tempo de abrir os olhos para as coisas do coração e jogar fora; não em lugar que se possa pegar novamente, mas jogar onde nunca mais possa se reaver as mágoas, ressentimentos, tristezas, angústias, incertezas, ingratidões.
Ainda há tempo de olhar o passado, e lá, bem lá no fundo, onde nossas lembranças mal podem alcançar e descobrir que não foi de tudo ruim; como muitas vezes fantasiamos e criamos monstros, para justificarmos o que somos hoje.
Ainda há tempo de descobrirmos o humano (próprio do homem; relativo ao homem bondoso; humanitário) em nosso SER.
Ainda há tempo enquanto temos o corpo e alma juntinhos.
Ainda há tempo... Não espere ficar doente, nem idoso, nem à beira da morte para pedir perdão ou perdoar. Da vida não se faz um rascunho, o que se tem para consertar é no original.
Ainda há tempo de escrever uma bela passagem pela vida.
Não se puna e nem à outros.
Não escreva aquilo que não quer, só para satisfazer aos outros. Seja você.
Seja você, o seu árbitro. Seja a expressão fiel dos seus desejos.
Ainda há tempo.

Autora-Regina Abreu
R
Imagem retirada da internet


Dia de Chuva


Que tempo adorável!
As gotículas de chuva dançam ao sabor do vento, num bailado vibrante.
Despencam das árvores, num voo longo as folhas, nas suas mais perfeitas formas.
Paira no ar o cheiro da infância,  vindo da cozinha aquecida pelo forno, onde assa o bolo.
Num déjà vu, vejo minha mãe sentada à máquina de costura, fazendo pijamas de flanela. Me vejo brincando de fazer desenhos no embaçado da vidraça da janela.
No rádio anuncia a hora do Ângelus,  minha mãe  leva a mão ao peito e faz a Deus sua prece.
"O Anjo  do Senhor, anunciou à Maria, e Ela concebeu do Espírito Santo".
Que saudade, daquele dia de chuva...

Autora -Regina Abreu
R
Imagem retirada da internet

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Estação Solidão


Foi o inverno mais triste da minha vida, ainda sinto sua passagem gélida, cortou-me a alma e o coração.
Eu esperei então, ansiosamente a primavera e ela veio tímida e tristonha, chorosa... faltava minha Flor.
Foi nascer em outro jardim, no jardim do Consolador.
Ah! Eu não assimilo muito bem essas estações de vida e partida.
Eu, que sempre esperei pela primavera, pelas rosas e margaridas, me encontro agora num jardim sem Flores.
O tempo muda, o vento traz memórias a estação agora é de solidão.
Autora -Regina Abreu
R
Imagem retirada da internet,  com texto de minha autoria.